quinta-feira, 11 de setembro de 2008

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Enfim, aí vai na íntegra. De 01 de Outubro de 2007, Segunda-Feira.


Na hora em que a mente cala as palavras
Que se pensa demais em sentir demais
A sábia cabeça avisa a boca que não fale demais.
Proteção. Pois já sofreu demais.

Porém a mente não sabe frear as emoções.
Não existe controle pra uma paixão que chega.
Que pode a cabeça fazer quando está atada em pensamentos românticos, idiotizada em um alguém, surda e muda, pois não se fala nem ouve.

É essa a cabeça que quer calar as palavras?
Pode calar, pois o ser humano é coração mas também é razão, e consegue até se conter, quando o objetivo é se guardar.
Por algum tempo.

Mas que fazer se o silêncio é ridículo e constrangedor...
Graças à mesma mente abestalhada que quer calar palavras perigosas, enche-se a garganta de perigo, sufocando a respiração.
(Mas já fica mesmo sem fôlego)

Que inutilidade!

Coração que manda na mente, anuviado em pensamentos apaixonados. Mente que manda na voz, sufocando frases não ditas.

De que adianta a briga dos sentidos por mostrar ou esconder, se é fácil ler a verdade na rebeldia do olhar...

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