quinta-feira, 11 de setembro de 2008

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Que timidez pode ter a lua?
Belo satélite que se exibe esplendorosamente no céu se aproveitando da luz alheia...
Sorriso maroto que zomba de notívagos perdidos na noite...
Banda brilhante que irradia metade de exuberância completa...
Bola amarela que enche de graça os corações apaixonados e faz graça com os corações partidos...
Por que se acanharia?
Que dá então na lua de se esconder embaraçada nas esparsas nuvens de chuva, num discreto palpite de sua imensidão, mergulhada numa modéstia insana de não-mediocridade?
Seria surto de humildade tardia, depois de dias de voraz conquista aos românticos?
Seria mais uma brincadeira, mais uma tentativa de humilhar os já encantados que agora não podem mais viver sem sua imagem?
Creio que a lua cheia, já minguando, bela e dourada, que se esconde atrás das nuvens de chuva, nada mais é que um deixar levar, uma dessas coisas que não se precisa explicar, nem entender.
É como o calmo vai-e-vem das ondas de um início de romance.

A Lua MPB4

A lua Quando ela roda É nova!
Crescente ou meia A lua
É cheia!
E quando ela roda
Minguante e meia
Depois é lua novamente...
Quando ela roda
É nova!
Crescente ou meia A lua
É cheia!
E quando ela roda
Minguante e meia
Depois é lua-nova...
Mente quem diz Que é lua velha...
Mente quem diz!

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