quinta-feira, 11 de setembro de 2008

terça-feira, 27 de maio de 2008

Ando escrevendo coisas muito tristes.
Espero um dia voltar a escrever sobre a lua cheia, sobre pôr-do-sol e tardes de alegria.
Mas quando ela se abate, uma sombra sem fim, um eterno crepúsculo, penumbra, névoa, é difícil achar o caminho da saída.
Devia simplesmente parar de escrever quando me sentisse assim, mas não aprendo a lição.
Daí a caneta fica ali, tentando se desviar dos pingos da goteira do temporal e se fazer entender.
A mão fica ali, tentando se manter firme diante do terremoto.
A cabeça fica ali, tentando se manter longe dos piores momentos que escreve, filmes de Shyalaman.
Quero parar com os cataclismas e voltar a escrever sobre as belezas comuns do dia-a-dia.
E não falo de natureza...

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