domingo, 30 de janeiro de 2011

Jake Gyllenhaal

Quantos amores vem e vão vivendo somente na imaginação...
Não falta querer, falta é ver, falta poder acontecer.

Hoje sonhei de novo.
Hoje acordei pensando no "se"...
Hoje apaixonei de novo,
porque a beldade do parque mereceu um amor de mim.
Anteontem me irritei de novo,
mas não conto mais.

Não quero chamar atenção com nhenhenhem.
Não quero virar calo de ninguém.
Não quero lamuriar com mimimi.
Nem quero viver à sombra do que perdi.

Também não quero ser chorona com minha poesia,
a doidona da fantasia,
quero acertar no alvo qualquer dia,
e jurar que era exatamente o que eu queria.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

2011

Não podia ficar mais nem um minuto com a gente.
Sentia muito, mas não podia ser.

Diante de uma opressora selva de concreto - e sob o sol de escaldar
não tinha mais aonde se esconder dos demônios criados que tinha de exorcizar.

Preferiu fugir.

Apagar a luz e faltar gasolina... se empurrar pra outro lugar.

Talvez só ir.

Pode ser que só queira levar todos pra passear,
respirar fundo e sentir a terra de lá.

Talvez os demônios esqueçam dos prédios de onde vieram e nadem nus no rio, corram livres pela floresta.
É possível que crie apenas uma canção de libertação.
De desatar os nozinhos das amarras que fez ao longo do tudo.

Culpa de quem deixou esses nós à mão. Então... se vão. Pode ser só dança.

Quem algum dia esquecerá esse verão? Que não se amarre então aos demônios que virão. Que sigam todos soltos e livres.

Que não se esqueça do que criou para o mundo (e não pra si), de seus antes.
Que não exclua o que construiu (seus sonhos) dos seus daqui a pouco.
Que viva (viva!) seus agoras.

E que não perca seu trem que sai agora às 11 horas.