sábado, 18 de setembro de 2010

A Bêbada e o Equilibrista

Caía a noite feito qualquer dia.

Mas no centro um sol iluminava a madrugada
em colisões explosivas como estrelas
Era o encontro da poeta com a poesia.

Viu aquele poema em estado puro
um instante congelado no palco histórico
Enquanto ao redor se espalhava a boemia.

Aglomeravam-se infinitos espectadores da noite
Turistas, negros, analfabetos, amigos
E até família, quem diria.

Apreciando a bêbada fazendo a graça
Do equilibrista que voou pra casa
Se a boemia rima com a poesia eu diria que um dia
esse show tem que continuar.

5 comentários:

Ricardo Dib disse...

Esse poema é show.
Embriagante.

ininterrupto disse...

Me sinto honrado por você não ter aceitado meu comentário imbecil

Joao Paulo disse...

Muito interessante a sua releitura da musica..

Parabens!

:)

Chan. disse...

Caro João, como diria o super cine, ainda é "baseado em fatos reais"!

E para o caro ininterrupto, realmente, eu me recusei. ;)

Joao Paulo disse...

hahaha,
excelente...
O poeta precisa viver pra expressar.
Obrigado pelo comentario sobre meu blog.
:)