domingo, 12 de junho de 2011

Acabei de acordar.

E sob a cobertura de um clichê infinito
cai o domingo banhado em temporal
É dia dos namorados, mas não de São Valentim.
Em suas casas, matronas padecem, desprezadas.
Solteironas desafiam, rejeitadas.
E mulheres jovens, velhas, e não tão jovens ou velhas podem sentir alegria, namoradas.
E a vida solteira prossegue igual, vivendo esse ainda outono.
Há que sair, ainda chuva.
E há que repetir a dominguez de familiar, de comer feijoada.
Eita vida besta!

5 comentários:

Bruno Gomes disse...

Esses dias-feriados que as pessoas criam são todos exclusivamente com fins comerciais: dia das crianças, dia das mães, dia dos pais, Natal, dia dos namorados.
E o pior é que, se formos analisar atentamente, todos esses dias deixam alguém triste: os filhos que não têm pais, os pais que não podem ter filhos, as pessoas que estão longe da família e... os solteiros!

Por mim, nem ligo.
Se o dia dos namorados é apenas um dia do ano, os outros 364 dias são dos solteiros.
Se o dia é dos namorados, a noite é nossa!

Abraços.

Ju Marques disse...

Acordou tarde!

Chan. disse...

Eu só ligava pra dia dos namorados quando era meu aniversário de namoro, e faz teeeempo!

Bruno Gomes disse...

Eu também não ligo, nem um pouco.
Mas sabe o que me incomoda?

Você liga a televisão e só passa coisa sobre namorados. Você sai e vê um monte de casal de mãos dadas na rua se beijando. Na Internet só tem coisas relacionadas a isso. Todos os seus amigos comprometidos só falam disso e estão todos ocupados.

Ou seja, é um dia em que os solteiros são efetivamente convidados a sumir do mapa!

Mas hoje já é dia 13.
Já passou.......

Abraços.

Ilana Guimarães disse...

Chato mesmo é quando, no almoço de domingo do dia dos namorados, a parentanda enche a paciência da solteira cobrando pretendente!

Não tem como não fazer referência (tô ficando craque nisso, né?):

http://www.horizonte.unam.mx/brasil/drumm6.html