Ainda ontem vi esse ilusionista Ele dominava a arte de levitar Fazia gravitar moças hipnotizadas Em parques, hotéis e salas de estar A gente sabe tão bem que é ilusão Só que é mais difícil não acreditar...
É o mesmo quando o sinto Me vejo voando mais alto que céu Acreditando em cada palavra Cumprindo à risca meu papel.
Enfrentando, forte, o medo louco de cair Esperando, contente, que ele me segure Dominando a vertigem de cair em decepção Tentando duvidar ainda que jure.
Vi ontem um ilusionista
E ainda ontem vi um mágico
Um tentava enganar os olhos com ilusão
E o outro roubava com mágica meu coração...
(Esse tem um tempo...)
Há 4 anos
2 comentários:
Mas que poema lindo ! Posso copiar no meu caderno ? A-d-o-r-e-i !
Ana Eliza
Falando em um tipo de magia, falo para voc~e, Bernardo e Lilica:
SOU PAI
(Marco Valladares)
E Ele, o Pai, criou-me.
E fui eu a vagar...
Um ser à toa...
Longe da origem...
Longe de Deus...
E, lá um dia,
Fez-se a magia
Da transformação...
Nem noite, nem dia...
Nem momento,
Nem magia....
Fez-se um outro eu;
Um outro de mim...
Acabou-se aquele
Que nem vem, nem vai.
Deixei de ser-me
E tornei-me melhor.
Já não sou homem.
Já não quero ser Deus.
Hoje sei-me.
Hoje, sou pai!
Nem por Deus,
Nem por mim.
Sou pai pelos filhos
Que me amam assim!
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