quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Sem saber, proteção.

Não sei o que faz de mim o que eu sou.
Sei que minha história vai passando
Sei que os dias vão chegando
Sei que as coisas vão acontecendo
Sei também que é meu costume me defender.
Vivo tomando pancadas.
A história e os dias são confusos
as coisas acontecem meio atrapalhadas, montadas.
Eu me protejo.
Não sei o que me faz me proteger como faço
Ficar escondida e encolhida atrás do meu escudo
parecendo armada e perigosa.
Não sei o que me faz afastar os outros assim.
Na verdade eu quero é ser protegida.
Sou indefesa e sou inocente.
Meu espírito é frágil.
Minha tendência é me machucar.
Fico esperando alguém disposto a cuidar de mim.
Alguém que se veja forte o suficiente, capaz o suficiente
pra ficar do meu lado.
Não é fácil, eu bem sei.
Queria saber o que faz de mim o que eu sou pra buscar proteção.
Esse ser estranho e avesso.
Essa gente incomum, ora perfeita, ora deixável,
ora qualquer outra coisa.
Sei quem eu sou, mas não entendo.
Me protejo de mim.


Em 09/09/2008.

5 comentários:

Anônimo disse...

bem melhor esse blog sem aquele negoço de "trabalho, nhem nhem, o pouco q me sobra, alguns amigos, nhe nhe nhe, lamuria, resmungo, etc e tal"

heuehuehuee!

brincadeiraa!

bjos

Ju Marques disse...

Me faz lembrar da conversa que tivemos no River Pub... naquele dia memorável de nossas vidas! :D

ininterrupto disse...

Falta coragem!

ininterrupto disse...

Coragem !

Marco Valladares disse...

Somente os aflitos são capazes de produzir mudanças. A inquietude é uma qualidade incompreendida atpe por quem a sente, mas faz crescer! Bravo! Bravíssimo!